terça-feira, 9 de julho de 2013

ENCONTRO DE JOVENS TERENA – ALDEIA IPEGUE

ENCONTRO DE JOVENS TERENA – ALDEIA IPEGUE
18 a 21 de julho de 2013-05-17
Local: Quadra da Escola Municipal Indígena Feliciano Pio

18/07/13 – Quinta feira
13:00 as 17:00 – Chegada
17:00 as 18:00 – Jantar (carreteiro, feijão e mandioca)
19:00 – Abertura – Oração
ANIMAÇÃO: Aldeia Moreira e Ipegue

19/07/13 – Sexta feira
06:00 as 07:30 – Oração da manhã - Aldeia Bananal
07:30 – Café da manhã
08:00 – Animação – Aldeia Bananal e Aldeia Limão Verde
08:30 as 10:00 – TEMA: SAÚDE E CULTURA INDÍGENA
                        - Debate sobre o tema ( problemas na área da saúde / soluções)
10:00 – Lanche
10:30 – Continuação da temática SAÚDE
11:30 – Almoço (macarronada, feijão e arroz)
14:00 – Animação: São Sebastião e Lalima
15:00 – Lanche
15:30 as 17:00 – apresentação de soluções na área da Saúde
18:00 as 19:00 – Jantar (risoto e feijão)
19:30 as 20 – Visitantes das Igrejas Evangélicas da Aldeia Ipegue
20:30 – NOITE CULTURAL
Ø  1º - Limão Verde
Ø  2º - Agua Branca
Ø  3º - Nossa Srª Aparecida – Buriti
Ø  4º - Lalima
Ø  5º - Cachoeirinha
Ø  6º - Taunay
OBS: Cada comunidade deverá apresenta um hino no Idioma Terena e terá o tempo de 20 minutos para sua apresentação
Oração final: Aldeia Limão Verde

20/07/13 – Sábado
06:00 as 07:30 – Oração da manhã - Aldeia Bananal
07:30 – Café da manhã
08:00 as 09:00 – Animação – N. Srª (Buriti) e Cachoeirinha
09:00 – Tema: CULTURA INDÍGENA
11:30 – Almoço (Guisado, arroz e feijão)
14:00 às 17:00 – Lazer
18:00 às 19:00 – Jantar (arroz, feijão e molho de salsicha)
19:00 – Procissão nas ruas da Aldeia Ipegue (levar velas) – Ipegue – oração do Terço
19:30 – NOITE CULTURAL
Ø  1º - Bananal
Ø  2º - Imbirussu
Ø  3º - Ipegue
Ø  4º - S. Sebastião (Buriti)
Ø  5º - Moreira
Ø  6º - Tereré
Ø  OBS: Cada comunidade deverá apresenta um hino no Idioma Terena e terá o tempo de 20 minutos para sua apresentação
Ø  Oração final: Aldeia Cachoeirinha

21/07/13 – Domingo
06:30 – Oração da manhã - Aldeia Bananal
07:00 – Café da manhã
07:30 – Animação: Aldeia Moreira e Aldeia Limão Verde
08:00 – Avaliação final
09:00 – Missa
          Liturgia: Aldeia Ipegue – Animação Litúrgica: Aldeia Tereré
11:00 – Encerramento / Almoço (Macarronada, salada, arroz, feijão e mandioca)

Artigo: A idade do crime: o paradoxo da violência contra a juventude e a redução da maioridade penal

A idade do crime: o paradoxo da violência contra a juventude e a redução da maioridade penal


“A violência se liberou de qualquer fundamento ideológico” Hans M. Enzensberger

Ao mesmo tempo em que a grande mídia e seus pseudo- especialistas tentam pautar uma discussão sobre o encarceramento de jovens e adolescentes em cadeias comuns e a redução da idade mínima para serem julgados como criminosos adultos, o país passa por um período de sangrenta guerra que vem, ilegitimamente, exterminando sua juventude.
A violência urbana, enquanto representação simbólica da realidade em que estamos imersos, hoje se encontra num constante processo de assimilação como prática comum nas relações sociais. Ao mesmo tempo, a mídia apresenta a violência como espetáculo e como verdadeira paranoia, como se todos os ambientes, se todas as cidades, se todos os espaços, principalmente públicos, fossem espaços violentos. Percebe-se aí a tentativa de uma construção hegemônica de estabelecer a ordem social como forma de vida constituída pelo uso da força como princípio organizador das relações sociais. Todo e qualquer questionamento à “ordem social” hegemonicamente estabelecido deve ser combatido com uso da força. Neste jogo de “cabo de guerra”, a face mais visível e, ao mesmo tempo, mais vulnerável é a juventude brasileira. Nesta conjuntura, onde estão inseridos os aparelhos estatais de controle social? Onde se insere o debate pela implementação e efetivação de políticas públicas? Há que se considerar uma verdadeira reorganização das agencias da ordem estatal, a relação destas com a sociedade civil e a formulação e implementação de políticas mais democráticas de segurança pública.
Se alastram pelo país iniciativas de leis municipais que privam os jovens e adolescentes do uso do espaço público. Chamada de “toque de recolher”, a lei limita os adolescentes e jovens de ocuparem os espaços públicos. Mais de 90% dos casos de violência contra jovens e adolescentes são cometidos em casa, muitas vezes protagonizados pelos próprios pais ou parentes próprios. Ou seja, no ambiente privado, própria casa, é que a maioria dos crimes acontecem. Porque, então,o espaço público deve ter restrição de uso? A lei do toque de recolher torna-se, então, um atestado de incompetência do estado, através de seus gestores, que afirmam não ser capazes de tornar seguros os espaços públicos. É a privatização destes espaços.
Já o índice de homicídios na adolescência e juventude vem aumentando a cada ano. Ousamos dizer que é um verdadeiro extermínio da juventude brasileira. No Brasil, a possibilidade de um jovem ser vítima de um homicídio é em média 30 vezes maior que na Europa e 70 vezes maior que na Grécia, Hungria e Inglaterra. Os homicídios, no Brasil, têm idade, raça, classe social e gênero: são jovens, negros, pobres e homens. No período de 1996 a 2006, a taxa de homicídio entre a população em geral cresceu 20%. Na população jovem este índice foi de 31%. Se considerarmos os jovens negros, este índice é ainda maior.
Segundo o relatório do IHA (índice de homicídios na adolescência), pesquisa realizada pela UNICEF, 45% das mortes de adolescentes e jovens na faixa etária de 12 a 18 anos são por homicídio, ou seja, quase metade da juventude que está morrendo é vítima da violência direta, morte por arma de fogo. Comparado a 83 países o país ocupa o 5º lugar na taxa de homicídios juvenis.
Neste contexto em que a juventude vem sendo, verdadeiramente, exterminada, um outro movimento toma força. O debate da redução da maioridade penal. Um dos argumentos é a impunidade do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) que prevê, no máximo, três anos de recolhimento em centros de sócio-educação e outras medidas de acompanhamento.
A maioria dos condenados por homicídio qualificado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) recebe como pena cerca de 12 anos de condenação. Pela legislação atual, se o condenado tiver bom comportamento poderá cumprir a pena em regime aberto após o 2º ano de prisão. Ou seja, o adulto condenado por homicídio qualificado cumpre uma pena menor que o adolescente. Outro dado importante diz respeito ao índice de crimes cometidos por jovens e adolescentes no país: 1,7%. O estado onde este índice é mais alarmante é o de São Paulo, aonde o índice não chega a 4%.
Há que se estabelecer um debate aprofundado acerca do tema, com a análise destes e de outros dados como, por exemplo, o volume de recursos que o estado vem investindo no que diz respeito a políticas públicas para a juventude. Se há falta de investimento em políticas públicas para que estes jovens e adolescentes não venham cometer crimes, quem é o verdadeiro vilão da história? Vamos combater as causas da violência ou continuar punindo os verdadeiros inocentes no processo?




Luiz Fernando Rodrigues é funcionário da educação pública do Paraná e secretário de juventude da CUT-PR.

CARTA ABERTA

O coletivo de organizações que tem sonhado e construído a TENDA DAS JUVENTUDESdurante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro/RJ, em julho de 2013, vem por meio desta carta aberta, comunicar algumas questões e mudanças a respeito deste projeto, aprovado como atividade oficial pelo Comitê Organizador Local da JMJ para o Festival da Juventude.
Tendo clareza que a atividade é promovida por organizações eclesiais da sociedade civil, informamos que estamos modificando o local do evento, que anteriormente estava previsto para acontecer no Galpão do Comitê da Ação da Cidadania, no bairro da Saúde, e que agora acontecerá naParóquia Santa Bernadete, na Av. dos Democráticos, 896, no bairro Higienópolis, Rio de Janeiro/RJ.
A decisão de mudança do local aconteceu após posicionamentos equivocados da Superintendência de Juventude do Estado do Rio de Janeiro, até então parceira do evento e responsável pela locação do espaço. Listamos a seguir alguns dos pontos que motivaram a mudança de local e retirada da Superintendência de Juventude da lista de parceiros do evento:
Dificuldade de clareza de que a atividade é de promoção de organizações eclesiais da sociedade civil e não do Governo do Estado.
Alteração da programação sem contato prévio e organização do espaço a partir de pautas e demandas impostas pelo Governo do Estado do RJ, não respeitando a elaboração construída pelas organizações eclesiais e ainda propondo atividades em horários que conflitariam com as catequeses e os atos centrais da JMJ.
Imposição da presença de representantes do Governo Estadual em todas as mesas de diálogo.
Exigências quanto ao uso das marcas do Governo do Estado do RJ em relação às demais organizações presentes na construção do projeto.
Cerceamento de momentos celebrativos na programação proposta pelas organizações, dificultando os momentos de oração previstos no formulário de inscrição das atividades do COL da JMJ.
Ressaltamos o nosso comprometimento com a proposta evangelizadora da Jornada Mundial da Juventude e declaramos que NÃO ESTAMOS DISPOSTOS A COLOCAR NOSSOS PRINCÍPIOS CRISTÃOS E ÉTICOS EM TROCA DE QUALQUER QUE SEJA O APOIO FINANCEIRO E MATERIAL.
É importante destacar que a nossa atividade é aprovada para acontecer na JMJ, com a oficialidade do COL e confirmação para o Guia do Peregrino, sendo assim solicitamos que qualquer comunicado a respeito de nosso evento na JMJ seja feito diretamente com a Pastoral da Juventude, por meio de sua secretaria nacional[1].
Portanto, caso aconteça alguma atividade durante a JMJ no Galpão do Comitê da Ação da Cidadania promovida pelo Governo do Estado, deixamos claro que não há nenhuma participação das organizações responsáveis pela Tenda das Juventudes e que assinam esta carta. Compreendemos também que a realização de tal atividade fere o processo de inscrição de atividades previstas para o Festival da Juventude, assim como a legislação vigente do município do Rio de Janeiro que não permite a realização de atividades além das aprovadas para a JMJ.
  Desde já, contamos com a compreensão de todos/as e nos colocamos à disposição para qualquer esclarecimento.

Brasília/DF, 29 de junho de 2013.

Pastoral da Juventude (PJ)
Juventude Franciscana (JUFRA)
Cáritas Brasileira
Cajueiro - Centro de Formação, Assessoria e Pesquisa em Juventude
Rede Ecumênica da Juventude (REJU)
Irmandade dos Mártires da Caminhada
Setor Pastoral da PUC/RJ


[1] Dentro do coletivo das organizações eclesiais promotoras da atividade, a Pastoral da Juventude foi a responsável pelos encaminhamentos junto ao COL, sendo assim o contato de referência neste processo é Thiesco Crisóstomo, secretário nacional da PJ, por meio do e-mail: secretarianacional@pj.org.br.

JUVENTUDE ÀS RUAS NO DIA 11 DE JULHO!


 A Jornada de Lutas da Juventude Brasileira faz um chamamento a toda juventude do país: no dia 11 de julho, todos e todas às ruas!

Milhares de jovens pelo Brasil protagonizaram manifestações massivas nos últimos 20 dias. Ocuparam as ruas e praças na luta por direitos. E com esse sentimento afirmamos que é a luta nas ruas e com unidade entre os movimentos sociais que possibilitará a conquista de mais vitórias.

Desta vez, vários movimentos sociais, organizações e partidos estão convocando um dia nacional de paralisações e mobilizações. Em cada estado a atividade se dará de um jeito único. É muito importante que as organizações da Jornada de Lutas da Juventude se somem às mobilizações e procurem os movimentos sociais para participarem conjuntamente, aproveitando o momento para, quando possível, organizarem plenárias estaduais da Jornada de Lutas da Juventude.

São 11 pontos de reivindicações nacionais, construídos de comum acordo com as Centrais Sindicais e Movimentos Sociais. Além disso, há seis pontos de denúncia que também serão expressos nas ruas.

Iremos às ruas por:
1.     Transporte público de qualidade!
2.     Reforma política com realização de plebiscito popular!
3.     Reforma urbana!
4.     Redução da jornada de trabalho para 40 horas!
5.     Democratização dos meios de comunicação!
6.     10% do PIB para a educação pública!
7.     Saúde pública e universal!
8.     Pelo fim das terceirizações: contra a PEC 4330!
9.     Contra os leilões do petróleo!
10.   Pela Reforma Agrária!
11.   Pelo fim do fator previdenciário!

Nesse mesmo dia denunciaremos: 
A repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;
O genocídio da juventude negra e dos povos indígenas;
A impunidade dos torturadores da ditadura;
E afirmaremos nossa posição contra:
A aprovação das propostas do estatuto do nascituro;
Contra a redução da maioridade penal;
Contra o projeto de “Cura Gay”.

Juventude às ruas no dia 11 de julho

Jornada de Lutas da Juventude Brasileira
ABGLT, ANPG, APNS, ASSOCIAÇÃO CULTURAL B, BARÃO DE ITARARÉ, CONAN, CONEN, CONTAG, CONTEE, CONSULTA POPULAR, CTB, CUT, ECOSURFI, ENEGRECER, FEAB, FEDERAÇÃO PAULISTA DE SKATE, FORA DO EIXO, JPL, JPT, JUFRA, JUVENTUDE REVOLUÇÃO, JSB, LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE, MMM, MST, NAÇÃO HIP HOP, PASTORAL DA JUVENTUDE, PJMP, PJR, PCR, REJU, REJUMA, UBES, UBM, UJS, UNE, OCLAE, UNEAFRO, UNEGRO, UPES, VIA CAMPESINA.