sexta-feira, 29 de junho de 2012

Nenhum passo atrás!



 
“Quando as cercas caírem no chão...
Quando as armas da destruição,
destruídas em cada nação, eu vou sonhar”.
(Pe. Zezinho)
 
Companheiros e companheiras, Irmãos e Irmãs.
 
 
Ontem de manhã (quinta-feira), vi, escutei, senti... O maior ato de barbaridade cometido pelo Capitalismo, que também se está nos marcos da economia verde, principalmente nesses dias, nessa hipocrisia que é o Rio+20. 
 
Os capachos da fazenda Cedro, pertencente ao banqueiro Daniel Dantas, atiraram contra cerca de 400 trabalhadores e Trabalhadoras rurais integrantes do MST. Na qual cerca de 16 trabalhadores foram atingidos, entre elas mulheres e uma criança. Até o momento 2 se encontram em estado grave. E até o momento nenhuma confirmação de morte, graças a Deus.
 
Passaram diversos sentimento e pensamento na minha cabeça diante de tanta barbárie.  Senti muita revolta, indignação, ódio, raiva... Isso tudo tomou conta de mim. Pois, a violência e o Extermínio da classe trabalhadora, e da juventude estavam explicito diante de mim. E isso não é algo que acontece do nada, isso é parte constituinte do Sistema Capitalista, que divide a sociedade em classes, privilegiando uma minoria e deixando a grande maioria em situação de extrema pobreza. Esse sistema define  quem deve ter terras e quem não deve; quem deve se alimentar e quem não devem; quem deve viver e quem não deve; quem deve ser feliz e quem não deve... A grande parte da humanidade que produz riqueza fica de mãos vazias, e a pequeníssima parte são seres parasitas, tirando tudo dos trabalhadores.
 
Isso tudo nos provoca a tomar ações concretas, assim como Jesus fez, a nos comprometer com a VIDA, com o POVO, assim como o trecho da música: "É Jesus este pão de igualdade, viemos pra comungar, com a luta sofrida de um povo que quer, ter voz, ter vez, lugar”. Temos que nos provocar a sair do comodismo que vivemos temos fazer valer os nossos anéis de tucum que usamos que nos marcar pelo fogo do compromisso com o Projeto de Deus e com as causas e lutas populares. Temos que avançar, não podemos recuar com nossos ideais e compromissos. Temos que tornar nossas vidas, em vidas inteiras de luta pela libertação do povo. Por isso, por tudo isso lute contra todas as injustiças.
 
“Nenhum passo atrás. Libertação ou morte!

Nenhum comentário:

Postar um comentário