terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Por que ser PJoteiro?

Fanatismo, ceticismo, arrogância, hierarquia, preconceito, desigualdade, hipocrisia. Indiferença, censura, exploração, oligarquia, fome, medo, violência, injustiça e covardia. Nossa sociedade é levada por esses e muitos outros males. Há uma intensa concentração de renda e oportunidades para uma casta e uma concentração de obrigações e cerceamento de horizontes para outras.



Difícil encontrar quem não tenha se deparado com as dificuldades impostas pelos sistemas que regem e não tenha pensado que estas jamais mudariam. Porém, o globo, por mais que tenha limite, esconde em seu horizonte a linha do infinito. Da mesma forma que, por mais que nossas vidas terrenas tenham fim, em nossos sonhos de Igreja Jovem habita o desejo de um mundo onde a verdade libertadora do Deus Vivo seja experimentada por todos os seus filhos. Onde a igualdade do batismo não seja simbólica, mas efetiva, implicando na valorização das dignidades de todos.

Ser Pjoteiro não se trata de um simples devaneio ou mais uma entre tantas utopias que pode um jovem seguir. Mas é um movimento de ação pastoral que instiga o jovem no mais profundo de seu âmago para agir com base nos preceitos evangélicos e despertá-lo para o mundo que o cerca.

Dalvana Fernandes, Itapejara, Paraná, de 23 anos, que conheceu a Pastoral da Juventude em novembro de 2011, ao ser questionada da experiência que teve no acampamento de celebração dos 30 anos das PJ’s do Rio Grande do Sul mostrou em suas palavras o sentimento que a tomava “a PJ é desafiadora, me faz crescer, me faz querer fazer mais pelas pessoas e pelo mundo!”.

Por mais que haja dificuldades, é sempre bom conhecer e se unir a pessoas que sonham, vivenciam, agem e amam, pois através de cada olhar, de cada gesto, elas mostram uma Igreja militante e destemida onde o pulso ainda pulsa.

Lucas Oliveira – PJ Cascavel / PR
Equipe de Comunicação do 10°ENPJ

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