segunda-feira, 2 de julho de 2012

Uma caminhada com a bandeira da Pastoral da Juventude‏


Descrição: http://www.pjsul1.org/site/fotosnoticias/image/pe%20carmine.jpg
A história da minha caminhada com a Pastoral da Juventude do Brasil iniciou 26 anos atrás, quando em agosto de 1986 comecei  a minha vida missionária na diocese de Mogi das Cruzes.
No último Domingo de outubro de 1986, fui com os adolescentes e jovens na concentração diocesana. Estava sendo realizado oficialmente pela CNBB em todo o Brasil, pela primeira vez, o Dia Nacional da Juventude. Gestos, canções, bandeiras, faixas , tudo e todos pulsando intensamente para celebrar esse momento, próprio da juventude.
Lembro as paradas, as palavras, as danças, as músicas: Latino América, Negra Mariana, Pai nosso dos Mártires.
A coordenação Diocesana da PAJU (somente em 1990 adotou-se a sigla PJ e o logotipo da Cruz) era formada por uma equipe que acreditava  no protagonismo jovem.
Na Paróquia os grupos começaram a refletir sobre as 5 Dimensões da formação integral, usando subsídios editados pela equipe diocesana.
No Estado de São Paulo a Igreja estava acreditando na força imensamente fértil da juventude, tendo o apoio de Pe. Jorge Boran que encontrava-se em Brasília como Assessor Nacional da PJ. O apoio para a PJ veio também, dos salesianos que indicaram em 1990 Pe. Tetuo para Assessorar a PJ no Estado e tivemos o apoio de Dom Irineu Danelon como Bispo Responsável da PJ no Regional Sul I.    
Nas Assembléias Estaduais realizadas todos os anos em janeiro e nos Encontros de Formação programados em nível estadual para os jovens Coordenadores de Grupos, iniciantes ou militantes e para os Padres Coordenadores diocesanos e na Romarias, pairava o espírito vibrante e sonhador que levava os jovens a viver momentos de verdadeira partilha,  comunhão e  festa.
Em 1994, o meu currículo de Assessor Diocesano foi apresentado na Assembléia Estadual da PJ, realizada em Aparecida e o meu nome foi colocado na lista tríplice, juntamente a outros dois candidatos. 
 Foi assim que a Presidência da CNBB do Regional  Sul I me escolheu para substituir Pe. Tetuo por um mandato de 4 anos que no fim acabou sendo de 8 anos. Nesse mesmo ano os Redentoristas de Aparecida me pediram  de consultar a Coordenação estadual da PJ para ver se estava disponível para assumir o Dia da Juventude no Santuário de Aparecida que era costume celebrá-lo no mês de Julho.
Com o apoio da maioria dos representantes dos SUBs a proposta foi aprovada.
Preparamos a 1ª Romaria da Pastoral da Juventude que até o ano de 2001 foi sempre realizada em Aparecida.
Na Assembléia de 2001 realizada em Campos de Jordão a maioria aprovou a proposta de programar as Romarias também nos Subs.
Em 1997 a Assembléia Estadual realizada em Brodowski foi mais animada, pois a PJ do Regional Sul 1 estava celebrando os 25 anos de caminhada.
Mais 15 anos se passaram, sempre vivendo no pique da mais pura emoção ao me encontrar e trabalhar com a juventude ou acompanhando os jovens aos Encontros Mundiais da Juventude.
Depois de Dom Irineu tivemos conosco como Bispos Responsáveis, Dom Eugênio Rixen , hoje Bispo de Goiás e Dom Gorgônio, Bispo de Itapetininga. E a todo pulmão vem hoje acompanhando a PJ Dom Antônio Altieri, Bispo de Caraguatatuba.
Juntamente com a caminhada da PJ merece ser lembrada a história de luta e de sonhos das outras  PJs que havia no Estado de São Paulo: a PJMP e a PJE.
Me parecia necessário caminhar unidos pela causa do protagonismo jovem dentro da Igreja e na sociedade. Precisava dar conta aos Bispos não apenas da caminhada da PJ,  mas das PJs.
Acima de tudo os jovens precisavam ser companheiros no combate e na ternura.
Ainda não se falava dos jovens dos Movimentos, porém, a CNBB estava pensando neles com um novo projeto de evangelização da Juventude em nível nacional e diocesano.
Criou-se o Setor Juventude com o qual a Igreja pretende romper os limites dos espaços fechados, superar os muros escuros das diferenças e ajudar os jovens a caminhar juntos pela causa do Reino.
Graças a Deus, para a PJ não se repetiu o fenômeno acontecido nos anos 80 quando a Ação Católica foi extinta.  As  PJs  continuam vivas , fazendo história e sendo força viva e mola mestre na  Igreja e na sociedade.  
Olhando para o protagonismo dos jovens e querendo formar uma equipe de jovens assessores que coordenassem a caminhada da juventude no Estado, desencadeou-se em 2000 um processo para formar uma Assessoria leiga. É essa que hoje continua a manter viva nos Grupos de jovens  da PJ do Regional Sul 1  a  esperança da justiça e da verdadeira liberdade na construção do Reino.
Porém sempre foi necessário o acompanhamento de um Padre Assessor, e os que vieram depois de mim, Pe. Onivaldo,  Pe. Diogo e o atual Pe Wilson não mediram esforços  para propor novos avanços na ação evangelizadora.
Hoje que a PJ do Regional Sul 1 está celebrando os 40 anos de caminhada, de vida e de festa, levantando a vista, possa ver  nova luz clarear os horizontes e todos os jovens, padres e bispos que ao longo desses  anos caminharam com a história da PJ no coração, repitam comigo: companheiro, meu amigo, nós juntos seremos fortes. E cada um dos presentes a esse ERPJ dirigindo-se para o outro, diga: companheiro, meu amigo, nós juntos seremos fortes.
Amém. Axé, Alelúia.

Padre Carmine, direto para o 3º ERPJ, com participação ao vivo via Skype

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