terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Unir a Juventude Brasileira: “Se o presente é de luta, o futuro nos pertence”!





540984_582509255109870_1176252851_nAs entidades estudantis, as juventudes do movimento social, dos trabalhadores/as, da cidade, do campo, as feministas, as juventudes políticas, as juventudes religiosas, jovens dos coletivos de cultura, das redes e das diversas ruas estão reunidos movidos por um ideal: mudar o Brasil e conquistar mais direitos para juventude.
É preciso denunciar que em todo o Brasil a juventude negra é chacinada nas periferias e o que lhe é oferecida é mais violência por parte do estado que a abandona, mas não apenas a ela. O campo que alimenta a cidade segue órfão dos investimentos públicos que poderiam atrair a juventude, que de lá é expulsa pela concentração de terras, e encontra na cidade a poluição, a precarização no trabalho, a ausência do direito de organização sindical, os mais baixos salários e o desemprego.
Essa é a dura realidade da maioria da População Economicamente Ativa no país, e não as mentiras da imprensa oligopolizada, que foi parceira da Ditadura na ideologia que nos vendeu o Milagre Brasileiro e por ela foi beneficiada para  encobrir torturas e assassinatos. É coerente que ela se oponha à Verdade a Justiça, que se cale ante as torturas e ao extermínio dos pobres e negros dos dias de hoje, que busque confundir e dopar a juventude, envenenando a política, vendendo-nos inutilidades, reproduzindo os
valores da violência, da homofobia, do machismo e da intolerância religiosa. Mas eles não falam mais sozinhos, e estamos aqui pra fazer barulho.
Queremos reformas estruturais que garantam um projeto de desenvolvimento social, solidário, que rompa com os valores do patriarcado, que abram caminhos ao socialismo: todos e todas com direito pleno à educação, Trabalho Decente, com liberdade de organização sindical, com Verdade e Justiça para nossos heróis mortos e desaparecidos, com Reforma Agrária e investimentos para o campo florescer também para as pessoas. Que nas cidades, longe de racismo, violência e intolerância, tenhamos um Estado laico, democrático, inclusivo, que respeite os direitos humanos fundamentais, inclusive aos nossos corpos, ao meio ambiente, à religiosidade e à liberdade de orientação sexual.
Não nos deteremos aonde os governos param. Iniciamos aqui uma caminhada de unidade e luta por reformas estruturais que enterrem o neoliberalismo e resguardem a nossa democracia dos retrocessos que preparam os monopólios da mídia, ou pelos golpes institucionais (seja no Paraguai, na Venezuela, Honduras ou no Brasil).
Fruto das três reuniões nacionais já ocorridas propomos nos unirmos em torno da defesa de uma plataforma sobre os seguintes pontos:
1. Educação: Financiamento público da Educação
1.1. 10% PIB para educação
1.2. 100% dos Royalties e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para educação
1.3. Democratização do acesso e da permanência na universidade
1.4. Educação do campo
1.5. Cotas raciais e sociais nas universidades estaduais
1.6. Curricularização da extensão universitária
1.7. Regulação e ampliação da qualidade, em especial, do setor privado
1.8. Combate à desnacionalização do ensino
2. Trabalho
2.1. Redução da jornada de trabalho
2.2. Condições dignas de trabalho/trabalho decente
2.3 Políticas que visem a conciliação entre trabalho e estudos
3. Democracia: Reforma política
3.2. Distribuição de renda
3.3. Contra a judicialização da politica e criminalização dos movimentos sociais

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